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Mais três condenações na Lava Jato

Paulo César de Oliveira
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O juiz federal Sérgio Moro condenou mais três réus da Operação Lava Jato por lavagem de dinheiro e corrupção ativa, com penas que variam de 12 a 16 anos de prisão. Nestor Cerveró, ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, o lobista Fernando Baiano e o ex-consultor da Toyo Setal, Júlio Camargo foram acusados de envolvimento no esquema de fraude, corrupção, desvio e lavagem de dinheiro na Petrobras. Cerveró e Baiano também foram acusados de receber e intermediar propina em contratos da estatal. Cerveró (foto) foi condenado a 12 anos e três meses de prisão e Baiano a 16 anos e um mês. Pela denúncia, os dois teriam recebido US$ 40 milhões de propina entre 2006 e 2007, na intermediação e contratação de navios-sonda para perfuração de águas profundas na África e no México. Cerveró e Baiano terão que devolver R$ 54,5 milhões à Petrobras como forma de indenização. Esta é a segunda condenação de Cerveró, que também foi considerado culpado pelo crime de lavagem de dinheiro na compra de um apartamento de luxo no Rio de Janeiro, e foi condenado a cinco anos de reclusão. Júlio Camargo foi condenado a 14 anos de prisão, mas foi beneficiado com a delação premiada e com isso, deve cumprir cinco anos em regime semiaberto. Foi Camargo quem afirmou aos promotores do Ministério Público Federal, que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, PMDB-RJ, pediu US$ 5 milhões para viabilizar um contrato de navio-sonda. Cerveró e Baiano estão tentando negociar um acordo de colaboração, para tentar diminuir a pena.

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