Cresce a lista de descontentes com a atuação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O presidente Nacional do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Técio Lins e Silva, concorda com as críticas feitas pelo ministro Gilmar Mendes, quando ele afirmou que está sendo criado um “Direito Constitucional da malandragem” e que “uma autocrítica por parte dos ministros do STF se faz urgente, a fim de impor um limite à atuação abusiva da PGR”. Para Lins e Silva (foto), propostas de combate à corrupção que desprezam direitos fundamentais garantidos pela Constituição, não contribuem para a concretização de direitos sociais e políticos e do devido processo legal. E avisa que o IAB jamais aceitará o aviltamento da democracia, não importando o seu propósito, nem mesmo o de pretensamente alcançar a efetividade da Justiça por meio de iniciativas que desprezem consagradas garantias constitucionais.