O clima entre o governo e os deputados estaduais esquenta novamente, desta vez, após o Estado enviar uma proposta de reajuste para cerca de 10% dos servidores públicos, como explicou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Agostinho Patrus (foto). Ele tratou a proposta como um plano sórdido, “após 10 anos sem ganhos reais, o professor, o médico e o agente da segurança ficarão mais 9 anos sem”. Patrus reclamou que o governo quer obrigar os deputados a votarem o pedido de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal. A resposta veio através do secretário-geral de governo, Mateus Simões, que rebateu dizendo que “buscar o equilíbrio das contas, para prestar melhores serviços públicos e manter o salário dos servidores em dia, viabilizando a revisão geral anual a partir de 2022, é o contrário de sórdido. Quem só pensa na próxima eleição não tem tempo de pensar na próxima geração”. Mateus Simões disse ser mentira que os salários serão congelados, a verdade, segundo ele, é que eles podem ser corrigidos pela inflação “basta prever no plano e ajustar as contas” e acrescentou que os direitos previstos em lei não são afetados. (Foto reprodução internet)