A forma organizada como a direita está se organizando preocupa o presidente Lula e a cúpula petista. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto(foto/reprodução internet), já tem um cronograma montado para após as eleições municipais iniciar o trabalho visando as eleições de 2026. O PL elegeu no primeiro turno 512 prefeitos, longe dos mais de mil pretendidos, mas bem a mais dos 248 do PT, e conseguiu invadir o reduto petista no Norte e Nordeste, regiões que sempre deram uma votação expressiva para o PT.
A atuação da direita nas redes sociais também se mostra bem mais eficiente do que a petista. Além disso, além do PL, os partidos alinhados ao bolsonarismo tem vários nomes para a disputa à presidência em 2026. O PT tem Lula e ainda não tem segurança de que ele vai para a reeleição. Muitos no partido acreditam que não, mas não tem coragem de cobrar dele um nome para sucedê-lo. Diante dessa situação, já tem parlamentar apostando que a esquerda pode apostar o projeto defendido pela direita de anistia política, que pode beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que teve seus direitos políticos cassados pelo TSE. A análise que está sendo feita é a de que é melhor enfrentar Bolsonaro do que, por exemplo, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.