Marina Silva (foto) usa a sua rede social para criticar o decreto do governo federal extinguindo a reserva Nacional de Cobre e Associadas. Para Marina, o que está acontecendo é muito grave. Ela cobra decretos criando mais áreas de conservação, inclusive de terras indígenas e chamou de negociata o decreto assinado por Temer na quarta-feira. O decreto assinado por Temer permite que uma área de 47 mil quilômetros quadrados na Amazônia, rica em cobre e outros minerais, seja explorada pela iniciativa privada. A área equivalente ao tamanho do Espírito Santo, está localizada entre os Estados do Pará e do Amapá, e havia sido instituída em 1984.
Só Gisele incomodou
Artistas e ambientalistas também se manifestaram contra a decisão do governo federal, que só se sensibilizou depois que a modelo Gisele Bündchen criticou o decreto em sua rede social. Em nota, o governo alegou que “como explicita o nome, o que deixou de existir foi uma antiga reserva mineral - e não ambiental. Nenhuma reserva ambiental da Amazônia foi tocada pela medida. A extinção da Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca) não afeta as Unidades de Conservação Federais existentes na área - todas de proteção integral, onde não é permitida a mineração".
