Na nova denúncia contra Lula, o Ministério Público Federal destacou uma mensagem no qual José Emmanuel Camano (foto) propôs a Taiguara que Antonio Carlos Dahia, superintendente da Odebrecht em Angola, criasse “um contrato fictício” relacionado à hidrelétrica de Cambambé. O sobrinho da primeira mulher legítima de Lula, por sua vez, assegurou que seria “criativo”. Para os procuradores, as mensagens demonstram “a forma ilícita de atuação de ambas as partes”. Desde 2011, a Exercia firmou diversos contratos com a Odebrecht relacionados ao suposto “aproveitamento hidrelétrico em Cambambé”, totalizando R$3,5 milhões, e outros para “aproveitamento hidrelétrico em Laúca”, no valor de R$ 1,8 milhões.