Os recentes episódios envolvendo os generais Ramos e Pazuello, dois ministros de Estado, tendo o primeiro sido comandante do II Exército, empanaram a imagem da instituição militar. Ramos foi agraciado com a expressão nada elegante de um colega, que pediu a ele para deixar o estilo 'maria-fofoca'. Mesmo com as desculpas do ministro Salles, do Meio Ambiente, a patada pública no general Ramos deixa marcas fortes.
Militares ridicularizados II
Já Pazuello foi publicamente desautorizado pelo presidente a fazer qualquer negócio com a China. Claro, o negócio seria a aquisição da vacina que aquele país e o Instituto Butantã, em parceria, tentam produzir e oferecer ao mercado brasileiro em primeira mão. O Ministério da Saúde havia se comprometido de adquirir 40 milhões de doses. Ficou feio para o ministro da Saúde receber um puxão de orelhas sob o olhar perplexo de governadores e da própria sociedade. Por quê? Porque quem está liderando as tratativas com a China é o governador João Doria (foto), eventual adversário de Bolsonaro em 2022.