Ministra presidente do Supremo não quer deixar Lava Jato atrasar apurações

A ministra Cármen Lúcia (foto), presidente do Supremo Tribunal Federal, passou boa parte de ontem em seu gabinete, mesmo com o recesso do Judiciário Sem ter se decidido ainda de que forma será escolhido o novo relator da Lava Jato, em substituição ao ministro Teori Zavascki, morto em acidente aéreo, a ministra assumiu pessoalmente a análise dos depoimentos do ex-executivos da Odebrecht que assinaram acordo de delação com o Ministério Público Federal. Ela tem trabalhado auxiliada pelos membros da força tarefa montada pelo ministro Teori que conhecem em profundidade os depoimentos. Hoje a ministra volta ao seu gabinete no STF e a de vários ministros do tribunal acreditam que até nesta terça-feira a ministra presidente fará a homologação das 77 delações, impedimento assim que a Lava Jato sofra maiores atrasos.