O Supremo Tribunal Federal, STF, dobrou o tempo para que o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, PMDB-RJ, apresente sua defesa prévia na denúncia oferecida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A decisão foi ontem (3), durante a sessão no STF. Ele é acusado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no esquema de desvios na Petrobrás. O prazo previsto para defesa era de 15 dias, mas os advogados solicitaram que o período fosse dobrado para 30 dias. A 2ª Turma do STF já havia tomado decisão com mesmo teor na última terça-feira, 1º, para beneficiar a defesa do ex-presidente da República e senador Fernando Collor (foto), PTB-AL, também denunciado por Janot na Lava Jato. Nos dois casos, o prazo para defesa começou a contar da data de notificação do parlamentar, realizada no dia 26.