O presidente da Câmara, Hugo Motta (foto/reprodução internet) marcou para hoje a votação do projeto que anula o decreto do governo sobre o IOF, medida já considerada uma derrota antecipada para o Planalto. Como parte dos congressistas – incluindo o próprio Motta – viajou para suas bases eleitorais para as festas juninas, a votação deve ocorrer de forma remota. Eis aí uma solução prática para quem quer legislar e dançar forró simultaneamente.
Em tempo: para tentar conter os danos, a ministra Gleisi Hoffmann convocou uma reunião emergencial com líderes da base governista. Já o ministro Fernando Haddad correu às redes para defender o decreto como uma correção de injustiças fiscais. A oposição, por sua vez, comemora a anulação do decreto como mais uma fogueira acesa contra o Executivo.