A ministra Cármen Lúcia (foto/reprodução internet), assume a presidência do Superior Tribunal Eleitoral em junho e ficará os próximos dois anos no cargo. Um dos principais desafios da magistrada é o de liderar a Justiça Eleitoral na missão de manter a normalidade do pleito diante do fenômeno da desinformação na internet. Segundo Cármen Lúcia, “vivemos uma situação completamente inédita que é o grande volume de dados que são passados nos nossos aparelhos. Eu temo pela criação de um novo coronelismo no mundo, o coronelismo digital”. Cármen Lúcia também reclama que “nós, mulheres, sabemos o que é ser tratada em desvalor. Não é desvalorizando e achando que mulheres são coitadas, porque não somos. Nós não queremos ser coitadas, queremos ser cidadãs”. Cármen Lúcia assumiu a relatoria do inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga fake news relacionadas às enchentes e a tragédia no Rio Grande do Sul. O inquérito está sob sigilo.