O presidente da Câmara, Hugo Motta (foto/reprodução internet) coloca em discussão um pacote de mudanças que pretende atacar privilégios e salários acima do teto. É cedo para avaliar cada detalhe, mas o essencial é não perder o rumo: o Estado precisa de uma reforma estrutural. Foi assim com a trabalhista, em 2017, que ajudou a reduzir o desemprego, e com a da Previdência, em 2019, que afastou, parcialmente, o risco fiscal. Hoje, a máquina pública consome R$ 390 bilhões só com pessoal. Remendos anuais — cortes aqui, contingenciamentos ali — não resolvem. A reforma administrativa é dura e desgastante, mas necessária para tornar o Estado mais leve, eficiente e preparado para o futuro.