Em meio a vetos presidenciais e atritos velados com o Planalto, o presidente da Câmara, Hugo Motta (foto/reprodução internet), Republicanos-PB, tenta manter a imagem de equilíbrio entre os Poderes. Alegou que não há intenção de sabotar o governo Lula, citando a aprovação de medidas importantes, como a isenção para quem ganha até dois salários-mínimos e o investimento de R$ 15 bilhões em habitação. Motta afirma respeitar a independência entre os Poderes, ainda que discorde de decisões do Executivo e vice-versa. Mas, nos bastidores, a avaliação é de que seu comando perdeu força. Em apenas seis meses, já enfrenta dúvidas sobre sua capacidade de liderar. Enquanto isso, Arthur Lira, mesmo fora da presidência, segue com ampla influência. A missão de Motta agora é clara: provar que sua gestão não se encerrou antes de começar.