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O desejo maior do comedimento

Paulo César de Oliveira
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Lula

Não se passaram  24 horas entre as palavras da ministra do Planejamento, Simone Tebet, dizendo ser imperativo ao governo federal, um esforço concreto na contenção de gastos, e o discurso do seu superior, o presidente Lula(foto/reprodução internet) foi o de sublinhar que gasto social é investimento, ao contrário do que banqueiros e o mercado pensam.

Para bom entendedor, meia palavra basta.

Propositalmente, o recado foi dado minutos antes dele  receber extensa comitiva da Febraban, que acorreu a Brasília para ouvir algum aceno mais concertado sobre medidas terapêuticas ao atual  desequilíbrio fiscal.

Todo mundo sabe que a melhor forma de não se resolver ou avançar na solução de um problema é criar um grupo de trabalho e, foi justo essa a sugestão que os banqueiros colheram do Planalto, agora mais convictos de que o pé no acelerador não é para ser aliviado.

 Lula, está sim,  comprometido é com a sua  reeleição.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que já se tornou exímio equilibrista entre as contingências estruturais da política econômica e os impulsos do presidente, comme d’habitude, saiu com mais pratinho para rodopiar no ar.

A taxa de juros, no fundo, no fundo, não é a preocupação  e, sim,  a falta recursos que deverão ser emprestados  pelo mercado.

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