O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (foto), reagiu com um discurso contundente ontem com o que ele considera como "uma situação das mais graves do Brasil”, ao falar sobre o que aconteceu com o indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips na Amazônia. O parlamentar acrescentou que “já presenciamos promotores de Justiça que pagaram com a vida, juízes sacrificados, crimes políticos, atentados a parlamentares, prefeitos municipais, a jornalistas que, por vezes, perdem a vida pelo seu mister de denunciar e investigar". Para ele, essa é "uma ofensa ao estado brasileiro e às instituições” e "não podemos tolerar essa atrocidade".
Estado paralelo
Isso acontece, segundo ele, porque tem “um estado paralelo comandado por crime organizado de tráfico de drogas transnacional, tráfico de armas, o famoso desmatamento ilegal, que é o nosso maior problema de meio ambiente no Brasil e de imagem do Brasil lá fora, o garimpo ilegal e os atentados aos povos da floresta, aos povos indígenas”. Um comando que o Brasil conhece bem e que acont4ece em praticamente todas as capitais brasileiras. Rodrigo Pacheco quer uma reação organizada do Senado em relação ao episódio. Ontem foi aprovada a criação de uma comissão para apurar o que aconteceu. (Foto reprodução internet)