Bruno Júlio (foto), exonerado da Secretaria Nacional da Juventude, órgão ligado à Presidência da República, por estimular rebeliões nos presídios de todo o país, afirmando que a matança de presos deveria continuar, “com uma chacina por semana”, vai ser julgado pela Comissão de Ética Pública da Presidência. Se for punido, será com uma advertência pública, sem nenhum efeito prático. O que causa estranheza é o não julgamento de quem bancou a indicação de Bruno Júlio para o cargo e também de quem o nomeou. Estes sim, deveriam ser julgados, condenados e banidos da vida política por brincarem com coisa séria. A propósito, Bruno Júnior é filho do deputado estadual do PMDB mineiro, Cabo Júlio, que recentemente, em discurso no plenário da Assembleia, chamou a deputada do PT do Rio Grande do Sul, Maria do Rosário, de “vaca”. Por três vezes. Não seria, no mínimo, quebra de decoro?