Blog do PCO

O fim melancólico da Lava Jato

Paulo César de Oliveira
COMPARTILHE

A decisão do Supremo Tribunal Federal de tirar da prisão o ex-governador Sérgio Cabral (foto), condenado há 436 anos de prisão foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Para muitos, o Brasil é o paraíso para a corrupção. Os corruptos estão soltos e os que combateram e combatem a corrupção são perseguidos. Impossível deixar passar despercebido o processo que levou políticos e empresários para atrás das grades, com os mais de R$ 25 bilhões que voltaram aos cofres públicos e que foram colocados na conta da corrupção. Só a Petrobras recebeu de volta R$6,28 bilhões. Sérgio Cabral era o último preso da Lava Jato e com ele, a maior operação contra a corrupção no país tem o seu fim melancólico. Cabral foi preso no dia 17 de novembro de 2016, acusado de liderar um grupo que recebia propina de empreiteiras que tinham contratos com o governo estadual. O prejuízo estimado na época por esses desvios chegava a R$ 224 milhões. Sérgio Cabral deve ir para prisão domiciliar na segunda-feira e agora quer ser consultor político. 

Responsabilidade abandonada 

O senador eleito Sergio Moro comentou em sua rede social que “Sergio Cabral solto, a responsabilidade fiscal abandonada, as estatais ameaçadas pela volta do loteamento político. Vivemos tempos desafiadores nos quais a honestidade parece ter sido banida”. Já Deltan Dallagnol, que foi o coordenador da Lava Jato, questionou se Sérgio Cabral estava na prisão ou em uma colônia de férias, devido as regalias recebidas pelo ex-governador. (Foto/Reprodução Internet)

COMPARTILHE

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

News do PCO

Preencha seus dados e receba nossa news diariamente pelo seu e-mail.