O problema do que resta do PSDB atende pelo nome de Fernando Henrique Cardoso, um socialista “de caderninho” avesso a assumir posições, e que se passava por democrata. Agora deixou bem claro o lado por ele escolhido. Dória (foto), se permanecer no partido, terá um papel muito importante, caso assuma uma postura corajosa que o defina. O ideal, no momento, é que tente aglutinar as forças que, de fato, têm compromisso com o futuro do país para alinhar-se ao governo federal, mantendo distância do PT e de seu “quanto pior, melhor”. Até mesmo se quiser vir a comandar um novo partido, sua postura tem que ser radical, abandonando a eterna mania do tucanato, que sempre optou por ficar em cima do muro. Eles ainda não perceberam que o muro ruiu e que a história necessita de homens que saibam manejar o processo decisório. Do contrário, farão jus ao epíteto de “atrasista”, alcunha que o gransciano dá ao falso progressista.