Davi Alcolumbre (foto/reprodução internet) se comporta como dono do Senado e porteiro do Supremo Tribunal Federal. Decide quem “passa” e quem “apanha”. O presidente Lula, entre jantares e adiamentos, parece aceitar o script: se não for o senador Rodrigo Pacheco o indicado para a vaga do STF, o plenário se fecha. O problema é a naturalidade com que o voluntarismo de Alcolumbre se impõe, como se a Constituição dependesse de seu humor. Transformou a sabatina em vassalagem, a política em feudo. A CCJ, que preside, virou extensão de sua vontade, e o Senado, refém de seus caprichos. O “imperador” não legisla, distribui favores. E o país, perplexo, assiste: não é o Supremo que teme o Senado, é a República que teme Davi. A conferir com a decisão que o presidente Lula vier a tomar e se está realmente fechado no nome de Jorge Messias.













