Diante da posição dos seus colegas do Supremo Tribunal Federal em relação a Lava Jato, o ministro Luís Roberto Barroso (foto) lembrou que, nos últimos anos, o Brasil piorou no índice de percepção da corrupção. Ocupou em 2018 a 105ª posição, “para lá da metade dos países mais corruptos”. E avisou que “não há como o Brasil se desenvolver com os padrões de ética pública e privada praticados aqui. Na medida que a jurisprudência se flexibilizava alguém poderia imaginar que estaríamos melhorando. Não foi o que aconteceu”. Para Barroso, “não podemos ser parceiros da manutenção desse status quo. Não é natural desviar dinheiro. Precisamos romper esse paradigma.”