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Obras e politicagem

Paulo César de Oliveira
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Durante o lançamento do programa de recuperação das estradas mineiras, o governador Romeu Zema (foto), responsabilizou o legislativo mineiro pelo atraso nas obras nos trechos que necessitam de recapeamento. Ele pretende investir R$ 2 bilhões em obras de e recapeamento, construção de pontes e pavimentação de novas estradas. Deste valor R$ 1,4 bi são oriundos do acordo fechado pelo Estado com a Vale a título de reparação pelo rompimento da barragem em Brumadinho. No total, o acordo é de R$ 37 bilhões e foi homologado pela Justiça em fevereiro de 2021. Porém, R$ 11 bilhões precisaram ter a destinação aprovada pela Assembleia Legislativa, o que só aconteceu cinco meses depois, em julho do ano passado. O atraso, segundo Zema, foi fruto de politicagem.

Recuperação total até 2023 

 O Secretário de Infraestrutura, Fernando Marcato, informou que estão em curso a pavimentação de 800 quilômetros de pontes pavimentadas. Segundo ele, a meta do governo é zerar, até 2023, todas as estradas “ruins” de Minas Gerais por meio das obras. “Em 2022 e 2023, zeramos o déficit de estradas ruins no Estado de maneira definitiva. Quanto tempo isso dura? Pelo menos cinco ou seis anos para deixar um legado. Recebemos legado de estrada esburacada e sem dinheiro, vamos deixar estradas recuperadas e recursos equacionados. Isso reduz o custo do tapar buraco e da manutenção.” Ontem o governador Romeu Zema também sancionou o projeto que concede aumento para os servidores públicos do Estado, mas vetou as emendas aprovadas pelos deputados estaduais. (Foto reprodução internet)

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