“Vaca está estranhando bezerro”, diziam os velhos políticos mineiros quando queriam definir como tumultuado o ambiente político. Como agora, na disputa presidencial, quando a radicalização induzida para encobrir a falta de propostas e projetos dos candidatos para fazer o país retomar os trilhos do desenvolvimento econômico e social, domina as campanhas e coloca e risco a governabilidade do país já a partir do final das apurações, no próximo domingo. O risco de fanatizar eleitor, de politizar religião, é, no futuro, conter os mais que levam a sério o que dizem os políticos apenas para ganhar votos, numa disputa que, não raramente provoca ao rompimento da democracia. O Brasil conhece muito bem este roteiro político. É neste ambiente radicalizado que surgem os aproveitadores, os espertalhões que se aproveitam da divisão do país para buscar proveitos próprios, acirrando as disputas para aumentar a divisão, dentro da velha tática do dividir para dominar. Agem sem medir consequências futuras, pensando apenas no presente mais imediato. A estes aproveitadores, o ex-governador Aureliano Chaves (foto) advertia dizendo que “a esperteza quando é muita, vira bicho, cresce e come o esperto”. E como há quem se considere e age como esperto na vida política e na vida econômica do país. Para sermos justos, eles existem em todas as camadas da população e, em número, são bem maiores entre os eleitores. (Foto reprodução internet)