O senador Rodrigo Pacheco (foto/reprodução internet), do PSD, reagiu com veemência à divulgação de que seu nome consta em anotações de um grupo investigado pela Polícia Federal por espionar autoridades. Em nota, o ex-presidente do Senado classifica o caso como “estarrecedor” e afirma que ações como essa representam uma grave ameaça à democracia, “como se o país fosse uma terra sem leis”. A referência é ao grupo autointitulado “Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos”, que, segundo a PF, oferecia serviços como monitoramento ilegal, uso de armas, hackers e disfarces, com valores estipulados para cada cargo – senadores, por exemplo, custariam R$ 150 mil. A operação, batizada de Sisamnes, também investiga um esquema de venda de sentenças judiciais que teria origem no Tribunal de Justiça de Mato Grosso e ramificações no STJ.