Rodrigo Pacheco ainda não lançou oficialmente sua pré-candidatura ao governo de Minas, mas o movimento de bastidores avança e Marília Campos está no centro da estratégia. A prefeita de Contagem virou peça-chave nos planos do senador, ora como coordenadora de campanha, ora como possível candidata ao Senado, ora até como alguém a ser recompensada com uma vaga em ministério, dependendo do desfecho eleitoral. A relação entre ambos é antiga, e foi reforçada recentemente com o anúncio conjunto de R$ 300 milhões em obras na BR-381. Apesar da resistência de Marília em deixar o comando de Contagem, aliados próximos a veem como elo essencial para atrair o PT mineiro ao projeto de Pacheco e frear o avanço da direita no estado. A equação, no entanto, é delicada: o nome de seu vice, Ricardo Faria, não empolga a militância petista, e há disputa interna na sigla. (Foto/reprodução internet)