O conselheiro do Tribunal de Contas de Minas Gerais, Agostinho Patrus (foto/reprodução internet), deu prazo de dez dias para que o governo Zema explique como pretende cobrar até 12 pedágios ao longo de 124 quilômetros de rodovias no Vetor Norte da Grande BH. Relator de um processo movido pela oposição, Patrus quer acesso aos estudos técnico-financeiros que sustentam o modelo de concessão, as justificativas para a localização das praças de cobrança e detalhes sobre a realização – ou ausência – de audiências públicas nos municípios afetados. Também determinou que a Secretaria de Infraestrutura informe qualquer avanço no processo, sob risco de multa. A concessão, que promete atrair R$ 5 bilhões em investimentos, prevê obras estruturais importantes. Mas Patrus parece desconfiar se, no meio de tanto concreto, não estaria faltando um pouco mais de transparência.