A aprovação da PEC da Anistia pela Câmara dos Deputados não agradou os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que consideram que a proposta prejudica o esforço da Corte Eleitoral para diminuir as desigualdades nas eleições. Pessoas próximas à ministra Cármen Lúcia (foto/reprodução internet) contam que o entendimento seria de que, ainda que a anistia não seja “completa”, fica uma sensação de impunidade. As prestações de contas feitas pelos partidos junto ao TSE mostram um déficit de mais de R$ 700 milhões que deveriam ter sido destinados a candidatos pretos e pardos. Segundo Marcelo Issa, diretor do Transparência Partidária, a medida representa um “perdão completo” para todas as irregularidades e condenações dos partidos políticos e campanhas eleitorais.