O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (foto/reprodução internet), anunciou ontem, em São Paulo, que a Proposta de Emenda à Constituição, conhecida como PEC do Quinquênio, será submetida a uma nova avaliação de impacto financeiro antes de ser levada à votação em plenário, sem data definida. Segundo Pacheco, “optamos por retirá-la da pauta em função de todos os acontecimentos no RS e, também, para permitir uma avaliação mais aprofundada do impacto financeiro, especialmente para o Poder Judiciário e o Ministério Público, que são as carreiras abrangidas pela proposta original da PEC, por razões que todos já conhecem”. A proposta concede, a cada cinco anos, um adicional por tempo de serviço de 5% aos integrantes da ativa, aposentados e pensionistas para juízes, membros do Ministério Público, além de membros da Advocacia Pública da União, dos Estados e do Distrito Federal, da Defensoria Pública, delegados, ministros e conselheiros dos Tribunais de Contas. Essa medida pode custar R$ 42 bilhões por ano.
Políticos
Mas o que chamou a atenção durante a passagem de Rodrigo Pacheco por São Paulo, ontem, foi das suas declarações em relação ao seu futuro político. Segundo ele, “quem está na política pensando em eleição o tempo todo, é melhor sair”.