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Pedido de prisão de membros da alta cúpula do PMDB está na gaveta de ministro. Vazamento irrita Supremo

Paulo César de Oliveira
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O ministro Gilmar Mendes (foto), do Supremo Tribunal Federal, classificou como uma “brincadeira com o STF” o vazamento dos pedidos de prisão da cúpula do PMDB feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por suspeita de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. A avaliação é de que as solicitações de prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do senador Romero Jucá (PMDB-RR), do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e de prisão domiciliar do ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), com uso de tornozeleira eletrônica, colocam o Supremo sob pressão. O despacho que aponta a necessidade das prisões está há dias na mesa do ministro Teori Zavascki, relator do petrolão, mas ainda não houve nenhuma manifestação do magistrado. Irritado, Mendes disse que os responsáveis pelo vazamento dos pedidos de prisão estão “cometendo crime” e “têm que ser chamados às falas”. O ministro não atribuiu diretamente à Procuradoria-Geral da República a divulgação das solicitações de prisão, mas criticou o fato de processos ocultos, que recebiam o mais alto grau de sigilo no Supremo e recentemente foram extintos, serem frequentemente revelados pela imprensa.

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