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Peemedebistas se agarram aos cargos

Paulo César de Oliveira
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Os ministros da Saúde, Marcelo Castro, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, filiados ao PMDB, defenderam ontem a permanência do partido na base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff. Os ministros também se posicionaram contra o pedido de impeachment da presidente. Na convenção do PMDB, no último dia 12, o partido decidiu que o Diretório Nacional iria anunciar se mantém apoio ao governo. O encontro da legenda para deliberar sobre o desembarque ou não do governo está marcado para terça-feira (29). “O PMDB veio até aqui com o governo e tem o vice-presidente. Seria uma grande irresponsabilidade ter ministros da importância como o da Saúde, Minas e Energia e Agricultura e, num momento de crise tão aguda quanto essa, a gente esvaziar os ministérios”, disse Pansera após participar de cerimônia no Palácio do Planalto. Pansera (foto) lembrou dos cargos que o PMDB ocupa no governo Dilma e questionou se serão todos desocupados. “E os mais de mil cargos que o PMDB exerce hoje no governo? Como farão? Irão esvaziar também? Irão elevar o debate político a esse extremo de paralisar o país ou vamos agir com responsabilidade diante de um momento tão duro para o país?”, questionou Pansera. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação disse que é contra o impeachment por considerar que não existe justificativa jurídica.

 

Desculpa é ajudar na governabilidade

O ministro Marcelo Castro também avaliou que esse não é o momento do PMDB deixar o governo. De acordo com o ministro, é hora de contribuir com sua experiência, com seu espírito público para dar estabilidade às instituições, para que haja governabilidade para tirar o país da situação que vivemos.”É hora de um esforço maior para permanecer no governo e ajudar na governabilidade”, afirmou Castro durante entrevista no Palácio do Planalto depois de anunciar recursos para o combate ao Aedes aegypti. Sobre o pedido de impeachment, Marcelo Castro ressaltou que um presidente não termina o mandato quando ele comete um crime de responsabilidade e, no caso da presidenta Dilma, não há configuração desse tipo de crime. “No caso da presidenta Dilma, não existe nem sombra do crime de responsabilidade”, acrescentou.

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