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PF vai manter sigilo sobre investigação das notícias falsas dos dois candidatos

Paulo César de Oliveira
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O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann (foto), anunciou que foi decretado o sigilo no inquérito instaurado pela Polícia Federal para investigar o disparo de mensagens pelo WhatsApp referentes aos presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). O inquérito foi instaurado no sábado, atendendo ao pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para apurar eventual utilização de um esquema profissional por parte das campanhas, para propagar notícias falsas. Jungmann também deu um alerta a quem propaga as chamadas fake news. “Não há anonimato na internet. A Polícia Federal tem tecnologia, recursos humanos e capacidade para chegar até eles (a quem propaga notícia falsa) no Brasil ou no mundo”, disse o ministro que participou nesse domingo de entrevista coletiva na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Sobre os crimes eleitorais cometidos no pleito deste ano, Jungmann fez um balanço e informou que, até o momento, foram registrados 2.265 crimes eleitorais, sendo o principal o de boca de urna. Ele enfatizou ainda que, em se tratando de crime eleitoral, só quem determina abertura de investigação é a Justiça Eleitoral. “Cabe à Polícia Federal a apuração de crimes eleitorais, sempre dependendo de requisição da justiça eleitoral”, disse.

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