A decisão da Procuradoria-Geral da República de pedir a rejeição da denúncia feita para ela mesma contra o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) (foto), virou motivo de piada e desconfiança em relação ao procurador-geral, Augusto Aras. A denúncia contra Lira, que à época era líder do Partido Progressista, foi apresentada ao STF em 2012 e foi assinada pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo. O pedido foi feito após a defesa de Lira apresentar um novo recurso à ação sob a argumentação de que a lei “anticrime” não permite o recebimento de denúncia fundamentada apenas em delações. As informações sobre o suposto recebimento de propina foram apresentadas em declarações de Alberto Youssef e Rafael Ângulo Lopes. Em 2012, um assessor de Lira foi apreendido com R$ 106,4 mil em espécie quando tentava embarcar de São Paulo para Brasília. As passagens foram custeadas por Lira. Ao ser preso, Jaymerson José Gomes de Amorim disse que o dinheiro pertencia ao deputado. (Foto/reprodução internet)