O governador Fernando Pimentel (foto) reuniu todo o seu secretariado ontem para fazer um balanço do seu governo. Foram 12 meses em que a administração do estado sentiu os efeitos da crise política e econômica, com o encolhimento da sua receita, além de enfrentar o maior desastre ambiental ocorrido no país, com o rompimento da barragem da Samarco, em Mariana. Para Pimentel, o governo soube enfrentar as situações, mobilizando equipes de emergência, as forças policiais, bombeiros e a Defesa Civil. O próximo passo é a recuperação da área devastada e do rio Doce. Mas os problemas não pararam por aí. Após um acordo com as lideranças do magistério, o governo concedeu um reajuste para a categoria, que cobra do governador o cumprimento do acordo para abrir o ano letivo no ano que vem. Quitar a folha de pagamento, que custa mais de dois bilhões de reais todos os meses fez o governo buscar recursos até dos depósitos judiciais. Apesar de todos esses problemas, Pimentel disse que o governo está unificado e com o pensamento positivo: “ As dificuldades financeiras, orçamentárias e administrativas não nos atemorizaram. Nós atravessamos o ano enfrentando as dificuldades e superando passo a passo os desafios. Todos nós aqui, toda essa equipe valorosa, a qual eu tenho o orgulho de liderar, tem motivos para estar olhando para frente, com pensamento positivo”. O governador disse aos secretários e auxiliares, que ele tem mais do que motivos para ter pensamento positivo: a pequena Maria Fernanda, que está completando hoje quatro dias de vida. Pimentel comunicou aos secretários que ele e seu vice Antônio Andrade vão se ausentar do governo e como o presidente da Assembleia Legislativa, Adalclever Lopes, viajou para os Estados Unidos, assume o presidente do Tribunal de Justiça, Pedro Bitencourt Marcondes.