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Pimentel defendeu eleições como saída para a crise

Paulo César de Oliveira
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O governador Fernando Pimentel (foto) defendeu a eleição direta, sem subterfúgios de outra ordem, como a única fonte de legitimidade do voto, em seu discurso na cerimônia de entrega da Medalha da Inconfidência, ontem, em Ouro Preto. Para Pimentel, o momento é dramático na vida nacional. Ele cobrou que o Parlamento e os Tribunais respeitem todos os direitos constitucionais e universais. “Os parlamentos representam sim os eleitores e tem papel fundamental. Como fundamental também é o papel dos Tribunais, ao promoverem julgamentos no estrito limite da lei, desde que assegurados e respeitados todos os direitos constitucionais e universais. Mas nada supera a supremacia do voto popular e só dela vem a legitimidade dos governos e dos poderes. A legitimidade não brota das nomeações e nem dos concursos públicos. Não surge como mágica nos plenários ou nos fóruns, por mais éticos e doutos que eles sejam. Não vem do vento das manifestações das ruas, nem dos questionários das pesquisas de opinião, por mais corretas”.

 

Fonte de legitimidade

Para Fernando Pimentel, “a única fonte real de legitimidade na democracia é o voto e é a ele que devemos recorrer quando crises institucionais agudas assolam e ameaçam a estrutura democrática. Em defesa do primeiro e mais valioso princípio democrático, a eleição direta sem subterfúgios de nenhuma ordem. Ninguém tem o direito de interromper essa caminhada nem tão pouco desviar o seu rumo. A nação brasileira repudiará os que tentarem fazê-lo. Para o governador seja qual for o desfecho da crise institucional, o país precisará passar por um processo de pacificação. “Sem isso, não encontraremos saídas. O país precisa voltar a crescer, gerar emprego e renda.”

 

Uso abusivo dos meios de comunicação

Pimentel, que desde a aprovação da admissibilidade, na Câmara, do processo de impeachment da presidente Dilma não havia falado a respeito do assunto, criticou as “artimanhas políticas que buscam iludir” e o “abusivo uso dos meios de comunicação para propagar meias verdades e teses ilusórias, estimulando a intolerância e o ódio entre a nossa gente”. A única pacificação real, segundo Pimentel,” é a que vem do voto popular, do voto livre e direto, das eleições democráticas”. O discurso de Pimentel foi pontuado com gritos de “não vai ter golpe”

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