O governador Fernando Pimentel (foto) aproveitou a solenidade de entrega da “Medalha Santos Dumont” ontem (29), na fazenda Cabangu, em Santos Dumont, para minimizar os impactos da crise política e econômica. “As crises vêm e passam. O Brasil é maior que elas, e Minas nunca se curvou diante de nenhum obstáculo”, afirmou para os 130 agraciados com a medalha. Em seu discurso, Pimentel acrescentou que “não permitiremos que as dificuldades enfrentadas hoje paralisem as nossas ações. E é isso que estamos fazendo no governo de Minas Gerais”. Preocupado com a tramitação do projeto que altera a legislação ambiental na Assembleia Legislativa e que tem rendido muita polêmica, inclusive entre os deputados da base aliada, o governador mineiro fez uma defesa do projeto para atrair novos investimentos e ponderou que “o meio ambiente não pode ser refém da economia e a economia não pode ser refém do meio ambiente. É imperioso que façamos essa reforma num momento em que a economia passa por mudanças e ajustes. Minas não quer perder o trem do progresso”. Muitos deputados estaduais estavam presentes à cerimônia e ouviram o apelo de Pimentel.
Ministro Aldo Rebelo diz que não se constrói uma sociedade sem ousadia
Orador oficial da cerimônia de entrega da medalha Santos Dumont, o ministro Aldo Rebelo, PC do B, afirmou em seu discurso que “não se constrói uma sociedade sem ousadia”, lembrando dos “momentos de pessimismo” que tomam conta da sociedade com o agravamento da crise política e econômica no país. “Não somos por acaso a sétima economia do mundo. Em momentos onde o pessimismo de setores da sociedade ultrapassa os limites do desejável, não se constrói uma sociedade nem conseguimos dar passos para o futuro”, afirmou Rebelo. Por outro lado, o ministro parece otimista em relação as exportações da indústria aeronáutica brasileira e disse que o Brasil pode ser bem sucedido. “Desenvolvemos aviões caças como o Super Tucano, o A-29, e desenvolvemos agora, e já fizemos o primeiro voo com o KC-390, o moderno e competitivo avião de transporte que vai colocar o Brasil em patamar de igualdade com os grandes fabricantes de aviões de transporte do mundo”. Rebelo também lembrou do acordo do Brasil com a Suécia para a aquisição de caças e transferência de tecnologia para o país.
