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Por omissão ou decepção, milhões não vão às urnas

Paulo César de Oliveira
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O presidente Michel Temer (foto) afirmou nesta segunda-feira que o alto índice de eleitores que não compareceram às urnas nas eleições municipais de domingo mostra a decepção do eleitorado com a classe política brasileira. “Há uma decepção, sem dúvida alguma, com a classe política em geral”, disse Temer em entrevista coletiva ao lado do presidente da Argentina, Mauricio Macri (foto), durante visita a Buenos Aires. “A abstenção foi realmente muito significativa, portanto, é uma mensagem, um recado que se dá à classe política brasileira para que reformule eventuais costumes inadequados”, acrescentou. O presidente afirmou, no entanto, que a realização das eleições municipais sem registro de problemas representa a efetivação de um exercício democrático “muito positivo”, que confirma a regularidade democrática atravessada pelo país. “Foi um recado dado pelas urnas em dois vetores, um primeiro do tipo cuidem-se aqueles que estão na classe política… Mas, por outro lado, temos que festejar a democracia que se produziu ao longo do tempo, que foi estabelecida e exercitada nas eleições de ontem”, acrescentou. De acordo com números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a abstenção nas eleições municipais chegou a 17,5% do eleitorado, acima dos 16,41% registrados na votação municipal de 2012. Na cidade de São Paulo, o número de pessoas que não compareceram às urnas no primeiro turno da eleição municipal foi de quase 22% . Após o encontro com Macri, Temer afirmou ainda que Brasil e Argentina vão trabalhar pelo fortalecimento do Mercosul e por um acordo comercial com a União Europeia.

 

Presidente da Fiemg entende votos brancos e nulos como omissão

O presidente da Fiemg, Olavo Machado Jr, analisa os votos brancos e nulos como omissão, que só agrava o cenário no qual vivemos. Para ele, só há uma certeza: a de que no dia 1º de janeiro os candidatos eleitos vão tomar posse como prefeitos ou como vereadores. Isso não é possível mudar, segundo Olavo Machado, pois sempre haverá eleições e, naturalmente, também eleitos. Ele aconselha que, por meio do nosso voto, consciente e com responsabilidade, tentar escolher os melhores, pesquisar a vida e a história de cada um, o que já fizeram e o que prometem fazer.

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