Esta é uma semana que se inicia com uma alta tensão para os petistas. É o medo do que falará Lula em seus compromissos da semana. Hoje, por exemplo, ele se encontra com o ex-presidente Fernando Henrique (foto/reprodução internet) a quem faz uma visita pessoal em São Paulo. Uma bela oportunidade para declarações que, nos últimos dias, não têm sido muito felizes e afetado o seu nível de aprovação popular. A visita ao ex-presidente FHC não tem um motivo declarado, mas certamente, está relacionada com as comemorações dos trinta anos de implantação do Plano Real que o petista, é bom lembrar, criticou e fez previsões de fracasso. Certamente este será um tema da conversa e, certamente, vai provocar declarações de Lula na saída. Também com certeza com ataques à autonomia do Banco Central e ao seu presidente, Campos Neto, um discurso que serve apenas aos especuladores e que não é compreendido pela população. Lula precisa entender que não é mais- faz algum tempo- um sindicalista sobre o palanque. Precisa compreender que precisar controlar suas mágoas e, mais ainda, que não pode, com suas falas desconexa, prejudicar o trabalho que vem sendo feito no governo. Em boca fechada, diziam os mais antigos, não entra mosquito. Lula precisa, para o bem de seu governo e do país, deixar de engolir tantos mosquitos. Já tem petistas repetindo, a boca pequena, a frase dita pelo rei Juan Carlos I, da Espanha, ao presidente da Venezuela, Hugo Chaves, durante a XVII Conferência Ibero-Americana, realizada na cidade de Santiago do Chile, em 10 de novembro de 2007:¿Por qué no te callas?
Por que não te calas?
