A campanha eleitoral deste ano já começou. Além dos contatos políticos visando o lançamento de candidaturas, já estão valendo regras para a campanha. Desde o dia primeiro de janeiro, entidades ou empresas que realizarem pesquisas de opinião pública sobre as eleições ou sobre os possíveis candidatos, para conhecimento público, ficam obrigadas a registrar cada pesquisa no Juízo Eleitoral ao qual compete fazer o registro dos candidatos, com os dados previstos em lei e nas resoluções expedidas pelo TSE. O registro da pesquisa deve ser feito com antecedência mínima de cinco dias de sua divulgação. Os responsáveis por divulgar pesquisa sem o prévio registro das informações obrigatórias ficam sujeitos a multa, que varia de R$ 53.205,00 a R$ 106.410,00. Pesquisas fraudadas, muito comuns no período de escolha dos candidatos, estão sujeitas às mesmas multas.
Agora é decidir candidaturas
Em Belo Horizonte, segundo o prefeito Marcio Lacerda (foto), as discussões sobre candidaturas do grupo que comanda a prefeitura há oito anos, só devem ser abertas após o Carnaval. Até aqui não há consenso entre os grupos do prefeito e do senador Aécio Neves. Lacerda não abre mão de apresentar uma candidatura de seu partido, o PSB – o nome mais cotado é do secretário municipal Josué Valadão- mas entre os tucanos há articulações para tentar convencer o senador Antonio Anastasia a aceitar o lançamento de seu nome. Outra alternativa, dizem que da preferência de Aécio, é Pimenta da Veiga, que já foi prefeito de Belo Horizonte e que, em 2014, perdeu a disputa, em Belo Horizonte, ao governo de Minas, para Fernando Pimentel, por uma diferença mínima. A terceira via dos “tucanos” é Délio Malheiros, vice-prefeito filiado ao PV que deverá filiar-se ao PSDB logo após o Carnaval. O PMDB também trabalha com a possibilidade de candidatura própria. Os nomes mais falados no partido são do deputado federal Leonardo Quintão e do deputado estadual, e atual secretário de Meio Ambiente, Sávio Souza Cruz. Já o PT não deverá lançar candidatura própria. A orientação da direção nacional é evitar candidaturas nas cidades maiores, onde não exista chance real de vitória. O PT deverá apoiar uma candidatura do PMDB. Dos partidos menores a candidatura mais provável é do deputado Sargento Rodrigues, do PDT, que tem apoio do diretório nacional da legenda.
