Recém-empossado, o prefeito de Mariana, Juliano Duarte (foto/reprodução internet), do PSB, está à frente de um grupo de 23 cidades que contestam os termos do novo acordo para reparar e compensar os atingidos pelo rompimento da barragem do Fundão, em 2015. Os prefeitos declararam que não assinarão o termo de repactuação, firmado, em outubro de 2024, entre a União, os governos de Minas Gerais e Espírito Santo e as mineradoras Samarco, Vale e BHP. O novo pacto prevê o pagamento de R$ 170 bilhões ao longo de 20 anos – condicionado à renúncia a outros processos, como o que corre na justiça inglesa. Duarte criticou a falta de participação dos municípios na negociação e destacou que os impactos do rompimento da barragem, em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, ainda afetam diretamente a região.
Em nota à imprensa, a Samarco informa que, até o momento, 12 municípios mineiros e capixabas aderiram ao acordo, sendo que os 11 que o fizeram até dezembro de 2024, já receberam a primeira parcela, totalizando R$ 26,8 milhões. O prazo para adesão se encerra em 6 de março, logo depois do Carnaval.
Prefeito de Mariana questiona novo acordo da Samarco
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