Prêmio de produtividade é demagogia tucana, segundo Durval Ângelo

Os projetos de reforma administrativa encaminhados pelo governador Fernando Pimentel à Assembleia Legislativa devem começar a ser discutidos nas comissões técnica da Casa nesta semana. Um dos pontos, no entanto, promete gerar muita polêmica: o fim do prêmio de produtividade. O líder do governo, deputado Durval Ângelo (PT), criticou em entrevista, o que considera como distorção de uma política pública, por entender que o servidor tem obrigação de realizar um bom trabalho e ser recompensado com salário e promoção. Para ele, ninguém deve receber dinheiro por ser bom servidor e o prêmio de produtividade é uma demagogia tucana, que não vinha sendo pago nos últimos dois anos do governo do PSDB. Durval Ângelo (foto) lembra que o déficit do Estado chega a R$ 10 bilhões e a gravidade da situação econômica do Estado tem impedido que o governo pague integralmente os salários no 5º dia útil. O Estado, segundo ele, gasta 94% das receitas correntes líquidas com pagamento do salário dos servidores.