Blog do PCO

Presidente da Fiemg lamenta o desgaste político com a crise que país está vivendo

Paulo César de Oliveira
COMPARTILHE

“Pobre do Brasil que fica sujeito a essa situação em que o presidente da República é denunciado e para se defender, também lança outra denúncia”. O desabafo é do presidente da Fiemg, Olavo Machado Jr, que entende que falta parcimônia ao Ministério Público Federal em relação ao momento difícil do país. O presidente Michel Temer, argumenta, pode não ser o ideal, mas é o que o país tem agora, e para vencer as dificuldades, o país precisa de tranquilidade. *Temer em procurado fazer as reformas que são importantes para o país. Na avaliação de Olavo Machado, falta bom senso no país. Ele faz um apelo para que deixem o presidente trabalhar. “Se mais na frente, depois das eleições, essas denúncias forem comprovadas, que ele seja questionado juridicamente”. Olavo Machado (foto) entende que não vai ser dessa forma como as coisas estão sendo encaminhadas, que o país vai vencer seus obstáculos.

 

Temer se defende com insinuações de que Janot recebeu propina da JBS

Ao levantar suspeita da saída do ex-procurador Marcelo Miller, assessor direto do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para ser advogado da delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista e dos executivos da JBS, ganhando milhões de reais “em poucos meses”, o presidente Michel Temer conseguiu provocar Janot. Temer insinuou que Janot recebeu propina por intermédio de Miller, mas que não faria ilações. Para ele, no desespero de se safar da cadeia Joesley e seus capangas, criaram uma trama de novela. A denúncia, segundo ele, é uma ficção, uma infâmia, de natureza política. Temer disse que não há provas de que ele recebeu valores ilícitos, afirmando que “nunca vi o dinheiro e não participei de acertos para cometer ilícitos”. Ele acusou Janot de reinventar o Código Penal ao criar uma nova categoria, denúncia por ilação. Temer disse que não fugirá das batalhas para a reconstrução do país e para a defesa da sua dignidade pessoal.

 

Plateia

Deputados e senadores da base de sustentação do governo no Congresso Nacional foram convidados para assistir ao pronunciamento do presidente Michel Temer, ontem, no Palácio do Planalto. Poucos aceitaram o convite e as ausências mais comentadas foram a do presidente da Câmara, Rodrigo Maia e do Senado, Eunício Oliveira. Apesar desse aparente afastamento, Maia trabalha com o objetivo de unificar as denúncias contra Temer votar tudo em apenas uma votação para diminuir o desgaste do governo. Nos próximos dias o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve apresentar outra denúncia contra Temer por obstrução de Justiça.

 

Bolsa de apostas: Janot sai candidato

Os movimentos do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, têm levantado o debate nas redes sociais sobre as suas reais intenções. `Para muitos grupos de discussão, assim que deixar o cargo de procurador-geral em setembro, Janot será lançado candidato à presidência da República e se apresentará como o responsável pelo combate à corrupção no país. O alvo das suas investidas está claro: o PMDB e o PSDB. Então, Janot já teria um lado. As apostas para saber o destino político de Janot já estão abertas. Mas o que os internautas lamentam é o que se tem feito em relação aos processos que estão com o juiz federal Sergio Moro, como os relativos ao ex-presidente Lula, que pouco a pouco, são retirados dele, como decidiu recentemente o ministro Edson Fachin. E assim, aos poucos, a operação Lava Jato vai sendo desfeita.

COMPARTILHE

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

News do PCO

Preencha seus dados e receba nossa news diariamente pelo seu e-mail.