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Presidente da Fiemg quer redução do tamanho do estado e fortalecimento da indústria

Paulo César de Oliveira
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As pessoas estão indo para as urnas votar na base da percepção dos fatos. Isso porque poucos e sentem representados pelos candidatos que se apresentaram nessas eleições, segundo o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe. De qualquer forma, ele entende que independente de quem for eleito, o próximo presidente da República assumirá um risco enorme devido as limitações da Lei de Responsabilidade Fiscal, que compromete o orçamento da União e dos Estados. O que aconteceu no Rio de Janeiro e a situação em que se encontram as contas de Minas Gerais vão se estender a outros Estados e colocar a casa em ordem não será uma tarefa fácil.

 

Competitividade para a indústria

Flávio Roscoe acredita que quem assumir as rédeas do país enfrentará no ano que vem greves em vários setores. Falta, segundo ele, uma compreensão da situação exata do país e do que é preciso ser feito para mudar. Algumas medidas não são fáceis de ser entendidas, nem aceitas, mas são necessárias. Além disso, para ele algumas questões têm que ser enfrentadas logo no início do governo, como o aumento da competitividade da indústria a partir do enfrentamento de problemas estruturais brasileiros, como a redução do tamanho do Estado. Antes de discutir qualquer reforma, ele acredita que é preciso saber “o tamanho do carrapato que queremos alimentar”. Mesmo porque, ele acredita que se a reforma tributária for debatida antes de se resolver esse problema, os empresários e a sociedade acabarão pagando um preço alto por isso, com o aumento de impostos. Por outro lado, as mudanças são necessárias para garantir credibilidade ao novo governo para que os investimentos aconteçam. “A economia está pronta para crescer, mas precisa de confiança para que isto aconteça”.

 

Fim dos privilégios

Outro assunto que Flávio Roscoe defende que seja encarado é o fim dos privilégios no serviço público, em todas as esferas de Poder. A população hoje serve ao servidor público e não o contrário. Essa situação precisa ser revista com urgência, segundo o empresário, que coloca a reforma da Previdência Pública como uma das prioridades para atacar as corporações que agem no Congresso Nacional para impedir essas mudanças. Independente dessa pauta, Flávio Roscoe torce para que vença o melhor.

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