Previdência e desemprego preocupam presidente Dilma

A presidente Dilma Rousseff (foto) disse ontem, em entrevista a jornalistas e sites, agências de notícias estrangeiras e revistas, que, atualmente, todo o esforço do governo federal está voltado para impedir que o desemprego se eleve ainda mais.  Esta, garantiu, é sua “grande preocupação”. A taxa de desemprego no país ficou em 9% no terceiro trimestre encerrado em outubro de 2015, segundo levantamento do IBGE. A população desocupada chegou a 9,1 milhões de pessoas. Isso representa um aumento de 5,3% em relação ao trimestre de maio a julho e de 38,3% em comparação com o mesmo período de 2014. Durante a conversa com os jornalistas, a presidente Dilma também falou de uma reforma gradual da Previdência Social. Ela não explicou qual modelo de Previdência Social que considera mais adequado. Porém, advertiu que o fator previdenciário móvel pode ser incluído na reforma. “A reforma da Previdência tem de ser compreendida técnica e politicamente. Essa não é uma questão desse ou daquele governo e sequer pode ser politizada. Têm vários caminhos para o consenso. E um deles é o do fator previdenciário móvel, que pode ser incorporado à reforma”. Além disso, a presidente Dilma defendeu o aumento de impostos para conseguir o reequilíbrio fiscal e o retorno da CPMF. A proposta ainda não foi aprovada no Congresso Nacional, mas a previsão do governo é a de arrecadar pelo menos 10,3 bilhões de reais com o retorno da cobrança.