O recado passado pelo presidente Lula (foto/reprodução internet) na terceira reunião ministerial ontem foi o de “daqui para frente a gente vai ser proibido de ter novas ideias, a gente vai ter que cumprir aquilo que a gente já teve capacidade de propor até agora”. Lula aproveitou a reunião para endossar a autoridade do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, que vem sendo alvo de críticas nas últimas semanas, especialmente por parte de congressistas. Os líderes do governo na Câmara, José Guimarães PT-CE), e no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), participam do encontro.
Discurso começa a se modificar
O presidente Lula pediu ao ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, um levantamento de todas as terras ociosas no país que possam ser destinadas à reforma agrária. Disse não ser mais preciso “invadir terra” e nem “ter barulho” e “guerra”. Segundo Lula, o governo promoverá o assentamento de pessoas sem terra “com muita tranquilidade”. “Se quem faz o levantamento da terra improdutiva é o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, o Incra que comunica o governo quais são as propriedades improdutivas que existem em cada Estado brasileiro e, a partir daí, vamos discutir a ocupação dessas terras. É simples. Não precisa ter barulho, não precisa ter guerra. O que precisa ter é competência e capacidade de articulação”, declarou.
