Um grupo formado por pouco mais do que 20 manifestantes, fez um protesto pedindo o fim da corrupção e o impeachment da presidente Dilma, em frente ao Palácio das Mangabeiras, ontem (17). O clima esquentou quando dois homens tentaram colocar fogo no Pixuleco, boneco do ex-presidente Lula da Silva vestido de presidiário. Segundo os manifestantes, os dois chegaram ao local em uma moto e um deles carregava um balde de gasolina, além de usarem fogos de artifícios, numa tentativa de acertar o boneco. A ação dos dois virou troca de socos e pontapés, até que um deles foi imobilizado, momento em que policiais militares chegaram ao local. O outro foi preso pela PM quando tentava fugir do local. Eles foram levados para 122ª Companhia da PM. Participaram do ato representantes dos movimentos Brava Gente e Patriota. Um grupo de manifestantes do “Vem pra Rua” também se reuniu ontem em frente ao prédio da Justiça Federal. Formado por profissionais liberais e donas de casa, o movimento reforçou o apoio à Operação Lava-Jato e às últimas investigações. Na terça-feira, o “Vem pra Rua” organiza outra passeata, às 18h, saindo da Praça Tiradentes até a Praça Sete.
Mais manifestações
Os grupos que lideram as manifestações de rua pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff desistiram de atuar em conjunto e mudaram suas estratégias de ação. Com o objetivo de pressionar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a deferir a petição assinada pelos juristas Hélio Bicudo (foto), Miguel Reale Jr e Janaina Paschoal, eles desistiram de convocar mais uma grande manifestação nacional, como as que ocorreram em agosto e março, e optaram por promover ações diárias de rua nos moldes dos atos promovidos em 2013, em São Paulo, pelo Movimento Passe Livre (MPL), que defendia a redução das tarifas de transporte público. O primeiro ato, que está marcado para hoje (18), na Avenida Paulista, será bem mais modesto que os anteriores. Já o “Vem Pra Rua” marcou sua manifestação para segunda-feira, no Largo da Batata, em Pinheiros.
