O novo presidente da Câmara Federal, Hugo Motta (foto/reprodução internet), eleito com apoio do PT, está sendo criticado por dizer que os atos de vandalismos no dia 8 de janeiro não faziam parte da tentativa de golpe. Ele foi mais além ao dizer que, muitas condenações do Supremo Tribunal Federal aos praticantes aos atos de vandalismo, são injustas. Um dos mentores de Motta é o ex-deputado Eduardo Cunha, que como presidente da Câmara, instalou o impeachment de Dilma Rousseff .
Punições exageradas
Mesmo com as críticas que vem recebendo da esquerda Hugo Motta, considera severas as punições aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), argumentando que não se pode condenar severamente cidadãos que não participaram ativamente da violência. O parlamentar, no entanto, procurou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, após a repercussão negativa de sua declaração. Ele tem dito que a proposta de anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro gera tensões entre o Poder Judiciário e o Executivo. No fundo Motta prepara o terreno para acabar com a Lei da Ficha Limpa em seu escopo atual, e reacender as esperanças de Bolsonaro voltar ao páreo presidencial. Mas pode adiar o assunto para o segundo semestre.