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PT está perdido e não sabe como encontrar uma resposta para o movimento das ruas

Paulo César de Oliveira
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O drama do PT para tentar evitar um encolhimento maior do que o previsto pelos analistas políticos nessas eleições aumenta a cada dia. Líderes do partido não escondem o desconforto que estão tendo para lidar com as denúncias de corrupção envolvendo o partido e com o fracasso do governo Dilma. O pior, no entanto, é a dificuldade que a cúpula do partido tem para assimilar e conseguir uma resposta adequada para a população, para o movimento das ruas. “Nós precisamos rediscutir a pauta atual da sociedade. O partido perdeu muito neste ano. O que está ocorrendo não afeta só o PT, mas todo o setor político. Estamos presenciando a desconstrução desse modelo político”, analisa um parlamentar petista, que prefere não se identificar, para evitar uma reprimenda ou virar mais uma vítima do patrulhamento petista. O partido, segundo ele, conseguiu se afastar do seu próprio processo eleitoral e está em pleno divórcio com a sociedade. “O PT precisa de novos pilares para não ficar na contramão do que a sociedade quer. O que ela não quer nós já sabemos. O nosso desafio e das outras legendas, é o de identificar o que a sociedade quer”.

 

Alianças em Belo Horizonte

Com essa dificuldade para encontrar um rumo, não está descartado o apoio do PT ao candidato do PMDB à prefeitura de Belo Horizonte. Cresce no partido a indicação do nome do vice numa chapa com o PMDB. Se não for possível, a alternativa seria a de reeditar a aliança com o PSB de Marcio Lacerda. Nesse caso, uma reaproximação dependeria do rompimento do PSB com o PSDB, algo que não está descartado, devido a dificuldade das duas legendas em encontrar uma alternativa eleitoral que agrade a todos os partidos do grupo que elegeu Marcio Lacerda (foto).

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