Ninguém gostou da decisão do Copom de manter a taxa de juros em 13,75%. Apesar da pressão do governo para que se iniciasse com a trajetória de queda, foi mantida pela 5ª vez consecutiva a taxa Selic. Entre os empresários, a decisão foi recebida com preocupação. O presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva (foto), disse que a “alta taxa de juros pode trazer problemas como crédito mais caro para os lojistas, elevação da inadimplência, impacto negativo na expectativa de empresários e consumidores, e dificuldade na geração de emprego e renda”.
Assunto a ser debatido
Na Fiemg, entende-se como necessário o debate sobre as elevadas taxas de juros no Brasil, uma vez que esta medida pode dificultar o acesso das empresas a crédito e investimentos, prejudicando o desenvolvimento do país e o bem-estar da população. Nesse sentido, consideramos relevante a promoção de reformas estruturantes e a apresentação de uma nova âncora fiscal que fomente o aumento da eficiência dos gastos do governo, a sustentabilidade das contas públicas e o incremento da produtividade. Somente assim a redução das taxas de juros e o crescimento econômico sustentável e duradouro do país serão alcançados.” (Foto/reprodução internet)