Os dois candidatos que disputam a prefeitura de Belo Horizonte entraram em um acordo para reduzir os blocos dos programas eleitorais de 20 para dez minutos, sendo cinco para um deles. Os blocos passam a ser veiculados na terça-feira. O custo dos programas e a falta de assunto para preencher todo o tempo foram as razões que levaram Leite e Kalil a abdicar de parte do tempo, que foi tão disputado no primeiro turno. Difícil foi convencer o TRE de que eles não precisam de todo esses minutos para falar ao eleitor e pedir que votem neles. O TRE, em respeito ao eleitorado, aceitou o acordo entre os candidatos.
Rejeição
Aliás, a alta rejeição de Alexandre Kalil, do PHS, e de João Leite, do PSDB, pode levar a uma situação inusitada nessas eleições. Os votos nulos, brancos e as abstenções podem somar mais de 50%. Se isso acontecer, o prefeito eleito vai representar uma fatia mínima da população. Essa apatia e falta de interesse nas eleições foi observada pelos dois candidatos. Difícil está em convencê-los a votar em um dos dois.
