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Reflexos do decreto que altera regras do saneamento

Paulo César de Oliveira
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O pedido de saída das empresas Copasa e Sabesp da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) pegou de surpresa o presidente da entidade, Neuri Freitas (foto). A entidade representa as estatais de saneamento. Segundo ele, a desfiliação não foi discutida previamente nem informada com antecedência: “a gente não tinha nenhuma sinalização e nem tratado nada nesse sentido”. O afastamento foi após a assinatura do decreto com mudanças no Marco Legal do Saneamento pelo presidente Lula. A Sabesp alegou que a visão da associação é alinhada a instrumentos políticos e contraria a necessária segurança jurídica para o setor, sendo incoerente com o avanço do saneamento no Brasil. A Copasa seguiu a decisão da Sabesp e, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), também pediu desfiliação da Aesbe por motivos semelhantes. A Corsan, do Rio Grande do Sul também seguiu a Sabesp e a Copasa.

Saneamento básico 

O viés estatizante do governo petista se faz presente mais uma vez. Estamos há séculos com metade da população sem esgoto tratado e temos cerca de 20 milhões de brasileiros sem água potável. Tudo isso é responsabilidade das companhias estatais deste setor. Que faz o governo? Altera a legislação que abria espaço para o capital privado e cria mais um benefício para aquelas estatais que até agora não entregaram o que deviam. Teremos mais um século de abandono? (Foto/reprodução internet)

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