A administração pública tem cerca de 11,4 milhões de pessoas com vínculo formal. Desse contingente, 57,3% estão nas prefeituras, 32,3% na administração dos Estados e 10,4% na área federal. A reforma administrativa proposta pelo governo pretende implantar critérios que resultem em maior igualdade entre funções e salários. Um servidor público ganha, em média, 36% a mais do que um assalariado do setor privado. O ministro Paulo Guedes (foto) está otimista e promete mandar, em fevereiro, a proposta de reforma administrativa ao Congresso. O maior empreendimento e legado que Bolsonaro deixaria ao país seria uma reforma administrativa. Mas o vereador, o prefeito, os deputados, os senadores e os governadores estão sujeitos às pressões dos servidores para evitar a aprovação da reforma.